sábado, 10 de julho de 2010

“O autocarro não parava, pensei que ia morrer”

A vertiginosa viagem de pouco mais de 100 metros terminou apenas quando o pesado de passageiros colidiu com a traseira de um outro autocarro, que se encontrava junto a uma paragem. Na sequência do acidente, dezassete mulheres e quatro homens ficaram feridos. Entre as vítimas estão seis adolescentes de 15 e 16 anAo perder os travões, a viatura entrou em modo automático e começou a andar cada vez com mais velocidade. Ficámos todos em pânico, o autocarro não parava, pensei que ia morrer. As portas trancaram e não podíamos sair", contou ao CM Teresa Áurea, passageira.




O acidente aconteceu por volta das 13h30, altura em que o autocarro, que tinha partido da localidade de Travagem, Ermesinde, entrou na rua onde ocorreu o acidente. Durante vários metros, o motorista, António Augusto, de 57 anos, fez de tudo para evitar uma tragédia ainda maior. Ao aperceber-se de que os travões não funcionavam, o homem levantou-se e colocou os pés em cima do travão, tentando a todo o custo parar o veículo. "Ele fez de tudo para evitar que o autocarro batesse e tentou sempre parar. Infelizmente só conseguimos quando batemos", explicou

os e dois idosos.

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